Anuário Goiás e Ranking de Competitividade expõem o novo Goiás que Caiado construiu
Duas publicações recentes – o Anuário Goiás, publicado pelo jornal O Popular, e o Ranking de Competitividade dos Estados, em mais uma editação patrocinada pelo Centro de Liderança Pública – CLP, instituição de inegável credibilidade associada à poderosa Bovespa – atestam o vigor e a nova configuração de Goiás como Estado apto a ingressar em um novo estágio de crescimento e de repaginação para melhor da sua realidade.
O trabalho de O Popular é modesto e muito inferior ao do CLP. O Anuário não passa apenas de um reles relatório de dados, embora com o mérito de aglutinar, em um só endereço, informações que já estão presentes na internet. Não se sabe se isso tem importância. Não faz avaliações ou sequer alguma contextualização, ainda que tímida, nem muito menos estabelece comparações com outros Estados, deixando essa missão a cargo de quem o consultar, se for o caso. Já o Ranking de Competitividade trafega em sentido contrário: analisa, pondera, conecta Goiás com o resto do Brasil. É pesado e profundo E aí o que salta é um Estado classificado em 7º lugar na soma dos 99 indicadores distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública pelo país afora. Nos governos do passado, Goiás nunca passou do 10º lugar e chegou a bater no 12º. A 7ª posição é uma façanha. Ainda mais quando se constata que, no item Potencial de Mercado, talvez o mais desejado em termos de latência de desenvolvimento, Caiado conseguiu a 1ª colocação.
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Não é pouco, leitoras e leitores, e chega a ser surpreendente, mas não inesperado. O longo texto do CLP que justifica e explica o ranking correlaciona o desempenho do Estado com o espetacular ajuste fiscal (elemento decisivo para garantir um ambiente macroeconômico favorável) obtido pelo governador e pelos êxitos nas políticas públicas de Segurança (em especial), Saúde e Educação. Beira o inacreditável. Marconi Perillo, que apreciava se apresentar como um governante modernizador, perseguiu com todas as suas forças uma escalada no Ranking de Produtividade dos Estados. Não conseguiu. O 7º lugar conquistado por Caiado vai além do que ele, Marconi, sonhou infrutiferamente. Um 9º lugar já estaria de bom tamanho naquela época.
Caiado é um governador diferenciado, goste-se ou não dele. Afastou a política das decisões de gestão e mudou os parâmetros que durante 40 ou 50 anos foram a marca registrada dos seus antecessores. Reduziu as despesas, aumentou as receitas (a taxa do agro é um exemplo) e conseguiu o milagre de pagar bem o funcionalismo estadual sem nenhum tipo de expansionismo, como se pode ver no Anuário Goiás (menos servidores na folha, a cada ano). Desmoralizou o conceito de que a criminalidade não poderia ser controlada enquanto não se resolvessem as desigualdades sociais, mas, nesse quesito, também avançou com o investimento de bilhões em programas sociais. Dado ao seu sucesso, está em um pódio que os inquilinos anteriores do Palácio das Esmeraldas não alcançaram. Tem apoio praticamente irrestrito da classe política estadual e zero em matéria de “oposição sólida”.
O 7º lugar no Ranking de Competitividade e o que está subjacente no banco de dados de O Popular decorrem diretamente da dedicação de Caiado ao mister de governar um Estado antes abalado por escândalos e por inconsistências administrativas e financeiras. Houve um alinhamento com as melhores expectativas quanto ao que Goiás pode ganhar. Está provado: a partir de agora, não há limites. As limitações de antigamente foram superadas e é por isso que, lembrando a sábia fala do cientista Luis Signates, “não existe contraponto crítico” ao governo Caiado. Pela primeira vez na história, desde que o Conde dos Arcos administrou a Província.