Caiado tem razão: a pesquisa Genial/Quaest é boa para ele
O governador Ronaldo Caiado despertou alguma polêmica ao interpretar a última pesquisa Genial/Quaest sobre a corrida pela presidência da República em 2026 como favorável a ele. Dentre 13 nomes apresentados aos entrevistados, Caiado apareceu em último lugar. Lula e Jair Bolsonaro lideram, com 47% e 41%, respectivamente. O governador goiano faturou 11%, atrás de nomes como o sertanejo Gusttavo Lima, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o governador de São Paulo Tarcísio Freitas e até o ministro Fernando Haddad e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Seria uma má notícia para Caiado? Ao contrário. Primeiro, porque o Genial/Quaest, que tem credibilidade, incluiu espontaneamente o seu nome, confirmando o reconhecimento nacional que Caiado conquistou para a sua postulação presidencial – e ser levado a sério nesse páreo não é pouca coisa. Depois, porque a pesquisa, evidentemente, precisa ser avaliada conforme o seu contexto e é aí que o cenário apresentado se torna para lá de positivo para o governador de Goiás.
Sim, porque 68% declararam não conhecer Caiado. Isso é natural e inerente à realidade de um Estado mais ou menos periférico, que, aliás, vem ganhando projeção exatamente a partir dos avanços ostentados em áreas estratégicas como a segurança pública, a Educação e os programas sociais. Quer dizer: uma larga avenida está pavimentada à frente de Caiado, pela qual ele pode trafegar nos próximos meses divulgando o seu nome para todo o país, a exemplo do evento de lançamento da sua candidatura programado para 28 de março em Salvador, na Bahia. Há um enorme potencial a ser explorado. Façanhas como um ambiente de paz social, em que todos os índices de criminalidade entraram em queda drástica, ou o 1º lugar no ranking de qualidade educacional do IDEB, sem falar na estabilidade fiscal absoluta, a partir da eliminação de grande parte da dívida estadual e das receitas maiores que as despesas, pela primeira vez na história.
Além de tudo isso, a pesquisa Genial/Quaest trouxe nomes que não estarão jamais colocados na disputa, mesmo porque alguns representam o mesmo campo – como Lula e Haddad ou Bolsonaro e a mulher Michelle e o filho Eduardo. Enxugada a lista, como de fato vai acontecer na prática, Caiado ascenderia algumas posições. De resto, Caiado também desponta como o menos rejeitado. É daí que o governador, analisando os números, concluiu que no final das contas houve ganhos para o seu projeto no rumo do Palácio do Planalto, em 2026. E está certo.
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