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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia



03 ago

Defecções de partidos e aliados já abalaram a candidatura de Zé Eliton e, se houver mais, como parece que vai haver, puxarão também Marconi para baixo na disputa pelo Senado

Do começo do ano para cá, formou-se uma diáspora na base governista, com partidos e aliados deixando a candidatura de Zé Eliton e Marconi Perillo e se esparramando pelos concorrentes.

 

O primeiro a sair foi Vilmar Rocha. Depois, debandaram um senador – WilderMorais –, três deputados estaduais – Iso Moreira, Álvaro Guimarães e Lincoln Tejota –, uma deputada federal – Flávia Morais –, outro, João Campos, praticamente já fora do barco e dois partidos de importância, o PROS e o PDT, ameaçando seguir atrás o PRB e o PP. Na Câmara Municipal de Goiânia, mais da metade dos vereadores se perfilou com Caiado, atitude que se espalhou por parcela razoável das bases governistas pelo interior afora.

 

Tudo isso, até agora, vinha e continua prejudicando a candidatura do governador Zé Eliton, com um sinal vermelho à frente. O ex Marconi Perillo, a julgar pela preocupação do seu círculo mais próximo, deveria se preocupar mais e encarar essa a nova realidade política, com o esfrangalhamento do eixo partidário que sempre sustentou o Tempo Novo. Um sinal amarelo se acendeu quanto a sua candidatura ao Senado.

 

Daqui para ali, ainda mais confirmando-se fatos como o desembarque do PP e do PRB e o consequente fortalecimento da chapa de Daniel Vilela, ele também será atingido (lembrando que, nas pesquisas, é rejeitado por quase metade da população). Se não acordar…