Poeira se assenta em Goiânia, todos agora de olho nas pesquisas
Adriana Accorsi (PT). Vanderlan Cardoso (PSD). Gustavo Gayer (PL). Sandro Mabel (UNIÃO). Estão nesses os nomes as principais candidaturas a compor o cenário eleitoral para Goiânia, neste ano. É conveniente acrescentar o prefeito Rogério Cruz (SDD). Cruz tem se mostrado resiliente, determinado a buscar a reeleição mesmo diante das adversidades. Ele não desanima jamais.
Existe ainda espaço para especulações quanto aos vices em cada uma dessas chapas. Mas essa movimentação, qualquer que venha a ser o resultado em cada caso, dificilmente terá influência decisiva sobre as urnas. O que valerá mesmo serão os cabeças, como pensam, quais correntes de opinião representam, o apoio que receberão e as propostas que lançarão. Como pano de fundo para a corrida pelo Paço Municipal, a polarização ideológica se avulta a cada visita de Jair Bolsonaro a Goiás. Sim, ela estará presente. O ponto exato é desconhecido, por ora. Porém, de alguma forma o confronto de ideias e visões de mundo irá pesar, paralelamente aos interesses gerenciais da população para a cidade.
Lembrete: as últimas pesquisas de credibilidade foram publicadas no final do ano passado. Adriana Accorsi liderava, em empate técnico com Vanderlan e Gayer. O candidato governista, na época Jânio Darrot, afundava abaixo de 3%. De lá para cá, inclusive pela falta de um quadro de postulantes com jeito de definitivo, os raros levantamentos a circular não mereceram atenção. As coisas mudaram, no entanto, estimulando boatos e projeções pouco confiáveis a respeito. Adriana teria caído. Gayer subiu. Mabel já estaria com 5%. E por aí afora. Tudo incerto e sem base real.
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Historicamente, as melhores guias para a campanha municipal em Goiânia são os trabalhos de institutos como o Serpes, Fortiori e Diagnóstico, os mais respeitados e tradicionais do Estado. Não se tem notícias de que estariam produzindo alguma pesquisa. O Popular costuma contratar o Serpes, em todas as disputas na capital, assim que o tabuleiro é montado. E já está. O primeiro time de pretendentes foi escalado: Adriana, Vanderlan, Gayer, Mabel e Rogério. É só preencher a tabela e entrevistar a amostra científica de eleitoras e eleitores que resume o universo dos votos. Segundo os registros do Tribunal Regional Eleitoral, nem Serpes nem Fortiori nem Diagnóstico protocolaram por enquanto qualquer pesquisa. Dois institutos de muito menor fiabilidade, o Goiás e o Cerrado, o fizeram, sem divulgação até o momento. A hora, portanto, é de suspense.